sábado, 19 de maio de 2012

Meningioma da região selar
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Fem. 65 a. Sem história clínica.


RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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CORTES SAGITAIS mostram lesão selar e supraselar sólida e homogênea, com isosinal em relação ao córtex em T1 sem contraste (coluna da E.), mas que se impregna fortemente pelo contraste paramagnético (coluna da D.). O tumor tem como centro a apófise clinóide anterior E. Preenche a sela turca e apresenta expansão supraselar maior à E (ver cortes axiais, no próximo quadro), comprimindo as estruturas e causando hidrocefalia supratentorial. O aqueduto de Sylvius e o IV ventrículo têm dimensões normais. O tumor já havia sido operado, e as áreas de hiposinal na face mesial do lobo frontal representam seqüelas cirúrgicas. O seio esfenoidal (preenchido por ar, portanto com ausência de sinal) não está invadido pelo tumor. Áreas irregulares de hiposinal intratumorais provavelmente representam calcificações. Há uma orla de líquor peritumoral, indicando sua natureza extraaxial. Como diagnósticos diferenciais é necessário pensar em macroadenoma hipofisário (difícil a distinção pela imagem) ou metástase.
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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CORTES AXIAIS

T1 COM CONTRASTE mostra o tumor na sela turca e região supraselar, crescendo na fossa posterior, na cisterna prépontina, chegando até a borda da ponte, que está um pouco deformada. Penetra no seio cavernoso E envolvendo a carótida, e chega até o foramen óptico. Comprime o lobo temporal E, onde há hidrocefalia do corno inferior do ventrículo lateral. A lesão com hiposinal no polo temporal D pode corresponder a um cisto aracnóideo. No corte mais cranial (2a. fileira), nota-se atrofia dos giros retos (seqüela cirúrgica) e o cisto arracnóideo temporal D. Há infiltração da porção medial da pequena asa do esfenóide. O esfenóide normal (mais lateral) aparece como uma linha de ausência de sinal. No local infiltrado há borramento desta linha.
Este outro detalhe do corte acima mostra a cauda dural do meningioma: impregnação da dura que sai da lesão e contorna a pequena asa do esfenóide. A pequena asa aparece com ausência de sinal (pois se trata de osso). A cauda dural é considerada uma lesão reacional, não tumoral. O tumor avança anteriormente para as células etmoidais posteriores (há, portanto, extensão extracraniana).

T2 com supressão da gordura (técnica para reduzir o sinal do tecido adiposo orbitário e visualizar o nervo óptico). Na fig à E, o tumor aparece com isosinal, ocupando a sela turca e invadindo o seio cavernoso E. A porção intracavernosa da carótida está retificada e envolta por tumor. No polo temporal D nota-se um cisto aracnóideo como área de hipersinal forte (= água livre). Comparando-se os dois nervos ópticos, nota-se no nervo óptico E aumento na quantidade de líquor dentro da baínha e redução na espessura do nervo, em relação ao lado D. Isto se deve à compressão do foramen óptico pelo tumor, que causa um mecanismo de válvula, permitindo ao líquor entrar, mas não sair. A compressão do nervo pelo manguito de líquor pode causar atrofia e levar à cegueira. No caso, o nervo E já está um pouco atrófico.
Na fig à D, a área triangular com hiposinal dentro do tumor pode corresponder a calcificação, ossificação ou infiltração óssea pelo tumor, levando a hiperostose. Trajetos sinuosos de hiposinal também dentro do tumor correspondem a vasos calibrosos (flow void). As áreas atróficas na base dos lobos frontais e no polo temporal aparecem com hipersinal devido ao acúmulo de líquor. A A. cerebral média D pode ser observada.
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE. Na fig. à E, o tumor cresce no interior do seio cavernoso E, envolvendo a carótida, que aparece como uma faixa estreita de ausência de sinal. Outra área maior lateral de ausência de sinal corresponde a calcificação. A carótida D é normal e é notada pela ausência de sinal (ver indicações nas figuras embaixo). Entre o tumor e o cérebro comprimido há uma fina orla de líquor (aparece como uma linha estreita de ausência de sinal). Os ventrículos laterais estão dilatados e deslocados pelo tumor. Há uma dilatação da cisterna silviana atribuível ao cisto aracnóideo já descrito.
Na fig. à D, observa-se o tumor crescendo na sela turca, onde substituiu a hipófise. Há continuidade direta com outra área de hipersinal, correspondendo à gordura do seio esfenoidal. Aí não é possível dizer se há tumor ou não. Há dilatação da cisterna silviana e o lobo temporal D. está menor neste corte porque está deslocado. Ambas alterações podem ser atribuídas ao cisto aracnóideo.


Características de imagem do
meningioma

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Meningiomas múltiplos, schwannoma do N. acústico E e ependimoma bulbo-medular na neurofibromatose tipo 2
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Fem. 51 a. Paciente portadora de neurofibromatose do tipo 2. Hemiparesia E progressiva.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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As seqüências abaixo, obtidas em planos sagitais, axiais e coronais, mostram múltiplos meningiomas localizados bilateralmente em várias regiões da convexidade cerebral, aderidos à dura-máter, com vários tamanhos e características semelhantes. A presença de meningiomas múltiplos é uma das características da neurofibromatose do tipo 2. Esta paciente apresentava também schwannoma do N. acústico E e ependimoma na transição bulbo-medular.
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MENINGIOMAS
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CORTES SAGITAIS. T1 com contraste
T1 sem contraste CORTES AXIAIS. T1 com contraste
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CORTES CORONAIS. T1 com contraste
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IMPREGNAÇÃO DOS MENINGIOMAS POR CONTRASTE. Os meningiomas captam fortemente o contraste paramagnético, destacando-se do cérebro adjacente. INFILTRAÇÃO ÓSSEA E HIPEROSTOSE. Os meningiomas, por originar-se na aracnóide, estão intimamente associados à dura máter, a qual freqüentemente invadem. A infiltração óssea pelos meningiomas pode tanto destruir o osso (lesões líticas) como causar proliferação óssea reacional (hiperostose). No presente caso, um dos tumores, em localização frontal D., cresce na díploe, causando espessamento e, em certo trecho, destruição da tábua interna. A hiperostose aparece como hiposinal em T1 sem contraste. Se há meningioma associado, este se impregna por contraste e aparece brilhante no T1 com contraste.
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OSSOS DA CALOTA CRANIANA NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Na RM, o osso, tecido compacto e calcificado, dá hiposinal (isto é, aparece em preto). Nos ossos da convexidade, é possível em geral distingüir-se as tábuas externa e interna como duas linhas de hiposinal, separadas pela díploe. Esta aparece com hipersinal porque há gordura na medula óssea. Nas suturas entre os ossos do crânio não há díploe e as tábuas externa e interna estão fundidas. O subcutâneo do couro cabeludo é a estrutura mais externa, muito brilhante devido à riqueza em gordura (portanto, em macromoléculas). A dura-máter é vista como uma fina camada de isosinal acolada à tábua interna, que se impregna em T1 com contraste. Imagens pesadas em T1, obtidas de outro paciente para servir de comparação.
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No corte sagital abaixo, um dos meningiomas cresce na díploe do osso frontal. A tábua óssea externa está comprimida e afilada em certos trechos. A tábua óssea interna está espessada (hiperostose), um processo reativo à presença do tumor. Contudo, apresenta trecho muito adelgaçado, onde quase desaparece. O tumor apresenta impregnação pelo contraste. Além da lesão no osso há dois outros tumores extraaxiais parasagitais bem delimitados, homogêneos, sólidos e impregnados. Uma pequena lesão semelhante é visível na extremidade anterior do lobo temporal (há portanto, uma meningiomatose).

Abaixo, o mesmo meningioma com infiltração óssea, demonstrado em um corte coronal. A lesão tem áreas mais sólidas e compactas, que aparecem com hiposinal e podem ser calcificações. Infiltra e dá hiperostose da tábua óssea externa (linha preta irregular). O tumor cresce no interior da díploe e destrói a tábua óssea interna, que desapareceu onde está o tumor. Nota-se ainda a cauda dural, uma região de impregnação da dura que não é considerada infiltração neoplásica, mas reação à neoplasia.
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Corte sagital. Vários meningiomas baseados na dura, com base de implantação larga. A região de ausência de sinal na lesão mais anterior é calcificação. Corte coronal. Múltiplos meningiomas. Notar cauda dural.
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CORTES AXIAIS em FLAIR mostram os meningiomas como lesões compactas. Na fig à E., as áreas de hiposinal correspondem a calcificações. Na fig. à D. nota-se o halo de edema na substância branca em torno do tumor (aparece com forte hipersinal). Na margem anterior é possível observar pequenos focos de hiposinal, que correspondem a vasos peritumorais (flow void).
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CORTES AXIAIS em T2 também mostram os meningiomas como lesões compactas, relativamente homogêneas, com áreas calcificadas. A lesão maior tem leve hipersinal em relação ao córtex, indicando ser um pouco mais hidratada que este. Já a lesão intraóssea é consideravelmente mais hidratada. Em volta da lesão maior aderida à foice notar o halo de líquor, que indica ser o tumor extraaxial. Internamente ao líquor há uma fina camada de hiposinal, composta por vasos. O córtex cerebral é comprimido pelas lesões.
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SCHWANNOMA
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CORTES AXIAIS pela fossa posterior, em T1 sem e com contraste, mostram pequeno tumor sólido na raíz do nervo VIII E. Este é um pouco hipointenso em relação ao tecido nervoso, e se impregna fortemente por contraste. O tumor penetra no canal auditivo interno. Há uma porção na cisterna do ângulo ponto-cerebelar e uma porção intracanalicular. Pelas características de imagem, porém, não se pode a rigor diferenciar entre um schwannoma e um meningioma, por tratar-se de uma lesão pequena e relativamente homogênea. Na fig à D., que foi propositalmente superexposta, é possível distinguir os nervos VII (pequena seta amarela) e VIII (pequena seta vermelha) direitos.
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EPENDIMOMA
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EPENDIMOMA DA TRANSIÇÃO BULBO-MEDULAR. Na fig. em cima e à E, corte sagital próximo à linha média. Além dos vários meningiomas implantados na foice, fossa anterior e tentório (setas amarelas), nota-se na junção bulbo-medular lesão intraaxial bem delineada e heterogênea. Corresponde a um ependimoma também visto no corte coronal (fig. em cima e à D.). Nas figs. embaixo, cortes axiais pesados em T1, sem e com contraste. A lesão é hipointensa sem contraste. No corte com contraste mostra centro com hiposinal (área cística ou necrótica) e impregnação anular.

Características de imagem do
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Schwannoma do nervo vestibular D.
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Fem. 55 a. Cefaléia intensa bilateral pulsátil há 15 dias, com vômitos e tonturas. Zumbido no ouvido há alguns anos. Operada de schwannoma vestibular D, ficou com paralisia facial ipsilateral.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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CORTES AXIAIS, T1 SEM E COM CONTRASTE mostram lesão extraaxial situada no ângulo ponto-cerebelar D, bem delimitada, heterogênea, com áreas sólidas e císticas. As áreas sólidas mostram leve hiposinal em relação ao tecido nervoso adjacente. O tumor comprime e deforma o hemisfério cerebelar, a ponte e o IV ventrículo. Mostra forte captação de contraste nas áreas sólidas (fileira inferior).



CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE. O tumor é heterogêneo, predominantemente sólido (região que capta fortemente contraste), com uma área arredondada não captante na porção lateral (provavelmente um cisto). Notar desvio do tronco cerebral, aqueduto e IV ventrículo, causando hidrocefalia supratentorial.


CORTES SAGITAIS, T1 SEM E COM CONTRASTE
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE, em detalhe. Na foto à E, observa-se o tumor na cisterna cerebelo-pontina D, escavando e desviando a ponte medialmente. Está separado desta por uma fina camada de líquor, que aparece em hiposinal, demonstrando a situação extraxial da lesão. Lateralmente, o tumor penetra no canal auditivo interno por cerca de 1 cm., formando uma cauda afilada. A maior parte da massa é extracanalicular. É importante para a abordagem cirúrgica saber quanto o tumor penetra no canal. O tumor é geralmente removido em dois tempos, primeiro a porção extracanalicular e numa segunda etapa a porção intracanalicular.
Na foto à D, observa-se o aqueduto de Sylvius e o IV ventrículo desviados pelo efeito de massa do tumor. A amígdala cerebelar D, do lado da neoplasia, está parcialmente insinuada no foramen magno, constituindo uma hérnia.
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CORTES AXIAIS, T1 SEM E COM CONTRASTE, em níveis adjacentes demonstram boa delimitação e natureza sólido-cística da lesão. O tumor deforma a ponte e o IV ventrículo, comprimindo o pedúnculo cerebelar médio e o hemisfério cerebelar direitos. Nas áreas císticas na fig. da E, feita sem contraste, há níveis que correspondem a líquido mais rico em proteína sedimentado devido ao decúbito dorsal durante o exame. A fig. da D. demonstra a forte captação de contraste pelas áreas sólidas do tumor.

T2. Mesmo corte da fig. em cima à D. Aqui, a água livre ou associada ao tecido manifesta-se com hipersinal. As áreas císticas do tumor, o líquor nas cisternas e no IV ventrículo estão brilhantes. A porção sólida mostra regiões com diferentes graus de hidratação, correspondendo a áreas mais densas (Antoni A) e frouxas (Antoni B), uma feição habitual dos schwannomas. No limite entre o tumor e o pedúnculo cerebelar médio nota-se uma fina orla de líquor (linha brilhante), demonstrando a localização extraaxial da neoplasia. A substância branca do centro branco medular do hemisfério cerebelar D mostra edema vasogênico. Nota-se o foramen de Luschka E, que dá saída ao líquor no recesso lateral do IV ventrículo. O do lado D não é visível porque o corte está oblíquo. O plexo coróideo aparece como pequenas massas isointensas no teto do IV ventrículo e foramen de Luschka. É importante reconhecê-lo para não confundir com tumores, como ependimomas.

Características de imagem do schwannoma
Excetuando-se os nervos olfativo e óptico, que são tratos do próprio sistema nervoso central, todos os outros nervos cranianos e espinais têm raízes compostas em parte por células de Schwann (como os nervos periféricos), sendo, portanto, locais potenciais de schwannomas. São mais comuns os schwannomas do nervo vestíbulo-coclear, o VIII par craniano (90%). De 5-6% podem acometer o N. trigêmeo (V), vindo em terceiro lugar o N. facial (VII). Outros nervos cranianos são envolvidos só raramente, exceto se há neurofibromatose do tipo 2. Schwannomas múltiplos são uma das características desta doença, sendo o schwannoma bilateral do nervo vestibular considerado diagnóstico.
TC: Schwannomas são iso- ou hipodensos em relação ao cérebro. Calcificações ou hemorragias são incomuns. Praticamente todos se reforçam intensamente pelo contraste iodado. A impregnação pode ser homogênea ou, especialmente em lesões maiores, pode ser heterogênea devido a degeneração cística, alteração xantomatosa ou áreas de hipocelularidade (Antoni B) adjacentes a áreas hipercelulares (Antoni A) ou colágenas. Às vezes se associam a cistos aracnóideos, por represamento de líquor no local.
RM: O tumor apresenta-se como massa extraaxial, com orla de líquor ou de vasos, e comprime o tronco e o córtex cerebelar. Nos schwannomas do nervo vestíbulo-coclear, a porção extracanalicular é tipicamente maior que a intracanalicular. 75% destes tumores são levemente hipointensos em relação ao cérebro em cortes pesados em T1 (isto é, são mais hidratados) e o restante é isointenso. Nas seqüências pesadas em T2 e em DP (densidade de prótons) apresentam hipersinal de leve a marcante, dependendo da quantidade de água ou dos focos de degeneração cística. Todos mostram intenso reforço após contraste. A impregnação é homogênea em 2/3 dos casos, levemente heterogênea em 10% e fortemente heterogênea com degeneração cística em 22%. Pode haver edema peritumoral em 30% e cistos aracnóideos associados em 7%. O principal diagnóstico diferencial é o meningioma do ângulo ponto-cerebelar. Quando é possível identificar a cauda dural, esta fala a favor deste último, mas o diagnóstico muitas vezes é difícil. Outras lesões incluem metástases, hemangiomas e doenças inflamatórias como a sarcoidose.

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Schwannoma bilateral do nervo vestibular
(neurofibromatose tipo 2)
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Fem. 51 a. Há 16 anos vem apresentando crises convulsivas de difícil controle, do tipo parciais complexas com automatismos, com generalização secundária. Líquor normal. Sorologia negativa. Feito exame de imagem, que revelou schwannomas vestibulares bilaterais (assintomáticos).

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE mostram lesões bilaterais no ângulo ponto-cerebelar, captantes, que correspondem a schwannomas do nervo VIII. A lesão da E é maior, com ponto de estrangulamento que corresponde ao poro acústico interno. A pequena lesão da D está situada totalmente na cisterna ponto-cerebelar. No corte da fileira de baixo, mais cranial, é possível identificar os nervos VII e VIII à D, mas não se visualiza tumor à D, demonstrando que este é pequeno e situado na porção mais inferior do nervo.
CORTES CORONAIS

Características de imagem do
schwannoma
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RADIOGRAFIAS SIMPLES DE CRÂNIO
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A disjunção das suturas é achado inespecífico de hipertensão intracraniana. O neuroblastoma tende a dar metástases meníngeas, que dificultam o trânsito liquórico. Isto, mais o efeito de massa das próprias lesões, é responsável pela HIC.

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Metástase cerebral de carcinoma broncogênico
do tipo oat cell
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Fem. 59 a. Sem história clínica.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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Grande lesão heterogênea, com focos de calcificação, áreas mais sólidas e áreas de menor densidade, sendo que estas últimas podem representar líquido ou áreas necróticas. As áreas sólidas e a periferia da lesão se impregnam por contraste. Há edema perilesional que se estende às cápsulas interna e externa do hemisfério afetado e à substância branca contralateral. Observa-se grande efeito de massa, desviando e comprimindo os cornos anteriores dos ventrículos laterais, causando hérnia de cíngulo e reduzindo os sulcos e cisternas. Discreta hidrocefalia contralateral (por compressão dos foramens de Monro e/ou do III ventrículo).
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Sem contraste Com contraste
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Dois cortes tomográficos pelo tórax, com contraste. O da E., no nível das câmaras cardíacas e do hilo pulmonar, mostra massa bilobulada, central, heterogênea, com impregnação, no pulmão E. O corte da D. é mais acima, no nível da veia cava superior, e mostra no mediastino massa heterogênea correspondente a linfonodomegalia pelo comprometimento tumoral.
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Características de imagem de metástases
Metástases constituem de 25 a 33% de todas as lesões tumorais cerebrais. 80% são múltiplas. São mais freqüentes em idosos. Locais comuns são no crânio (na calota, especialmente dos tumores de pulmão e mama), no parênquima (que é o sítio preferencial, principalmente na junção entre substância branca e cinzenta), e nas leptomeninges. Menos habitualmente são vistas na dura-máter e em placas piais ou subpiais. Raramente, há a encefalite carcinomatosa e a encefalite límbica, esta última uma doença paraneoplásica.
No crânio, podem-se observar desde pequenas metástases diplóicas até grandes áreas de destruição óssea. Metástases ósseas muitas vezes envolvem também a dura-máter. Metástases leptomeníngeas são menos comuns que as parenquimatosas. O espaço subaracnóideo pode ser difusamente envolvido, comprometendo principalmente as cisternas basais.
Tumores de origem de metástases ao SNC em ordem decrescente: pulmão, mama, melanoma, tumores gastrointestinais e gênito-urinários.
TC. Sem contraste, mostram-se como massas iso- ou hiperdensas. Raramente calcificam. Com contraste, têm reforço sólido ou anular. É característico que apresentem acentuado edema ao redor.
RM. São hipointensas em T1 e iso- ou hiperintensas em T2. Reforçam-se moderada a intensamente com contraste. Em geral apresentam grande edema ao seu redor. Pulmão e mama são origem comum de metástases císticas ou necróticas. Pode haver hemorragia em diferentes estágios, sendo mais comuns no melanoma.

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Metástases cerebrais e cerebelar
de carcinoma broncogênico
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Masc. 34 a. Neoplasia de pulmão com metástases generalizadas. Começou a apresentar convulsões.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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Cortes axiais. No corte mais baixo (o mais da E.), observa-se volumosa lesão hipodensa e de contorno arredondado no hemisfério cerebelar D. Na superfície externa da lesão, junto ao rochedo, a borda é mais irregular. Esta região se impregna de contraste (ver imagem correspondente na fileira de baixo) e corresponde a tecido neoplásico sólido. Nos cortes pelos hemisférios cerebrais notam-se múltiplas lesões sólidas nodulares, levemente hiperdensas e que se impregnam. Algumas estão indicadas nas figuras: corno inferior do ventrículo lateral D, fazendo proeminência para o interior do ventrículo (1), lobo frontal D (com edema da substância branca logo atrás) (2), giro supraorbitário E (3), giro do cíngulo E, projetando-se para o ventrículo (4), região parietal E, córtico-subcortical (5) e córtex mesial de ambos hemisférios (6). Há ainda outras, menores. No corte mais superior há edema difuso da substância branca.
Nota-se também hidrocefalia com sinais de hipertensão liquórica. A hidrocefalia é notada principalmente pelo alargamento dos cornos inferiores (temporais) dos ventrículos laterais, normalmente pequenos, e pela dilatação do III ventrículo. A hipertensão do líquor dentro dos ventrículos é observada através da permeação liquórica transependimária: a passagem de líquor através do epêndima torna o contorno ventricular menos nítido na TC, pela hipodensidade resultante da maior hidratação da região subependimária. (Em ressonância magnética, o mesmo fenômeno causa hipersinal em T2 ou FLAIR). A hidrocefalia é devida à compressão do IV ventrículo pela lesão na fossa posterior.
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Sem contraste
Com contraste

Características de imagem de metástases
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