sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

edubrazuca
4 - Subsistemas do Cabeamento Estruturado

Objetivo: Entender melhor  Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Sala de Entrada de Telecomunicações e Sala de Equipamentos

As normas ANSI/EIA/TIA-568-A e ANSI/EIA/TIA-606 dividem a instalação de um Cabeamento Estruturado em seis subsistemas, que são:
  1. Sala de Entrada de Telecomunicações (SET)
  2. Sala de Equipamentos (SEQ)
  3. Rede Primária
  4. Armário de Telecomunicações (AT)
  5. Rede Secundária
  6. Área de Trabalho (ATR)
  7. Administração 

1.    Sala de Entrada de Telecomunicações (SET)

É o ponto pelo qual se realiza a interface entre o cabeamento externo e o interno. Normalmente fica alocado no térreo ou subsolo, abrigando os cabos que vem das operadoras de serviços de telecomunicações ou de outras edificações.
Isola física e logicamente o cabeamento interno do prédio dos alimentadores externos.
Principais funções:
  • Proteção Elétrica dos Cabos que Chegam da Parte Externa (Cabeamento Campus).
  • Aterramento do Cabeamento do Edifício.
  • Conexões e Emendas Feitas entre o Cabeamento Externo e Interno do Edifício


2.    Sala de Equipamentos (SEQ)

Pode ser uma sala, um quadro ou um armário onde estão localizados os equipamentos ativos do sistema (PBX, vídeo, computadores, etc.), podendo haver suas interligações com sistemas externos.


Recomendações 

Localização
  • A SEQ NÃO deve ser localizada abaixo do nível da água
  • Deve ser instalada longe de fontes de IEM (Interferência Eletromagnética) 


Ambiente
  • A SEQ deve ter acesso ao HVAC (Heating, Ventilation and Air Conditioning) principal
  • A temperatura será controlada de 18 – 24 ºC
  • A umidade deve estar na faixa de 30 a 55 %


Acesso
  • Porta com tamanho mínimo de 90 x 200 cm
  • Controle de acesso 


Energia elétrica
  • Deve possuir circuito de alimentação de energia em independente, terminando em uma caixa de força.
  • Duas tomadas 110V / 15A


Construção
  • O teto deve ter uma altura mínima de 2,5 mts
  • Os pisos, paredes e tetos deverão ser vedados para reduzir o pó (pisos anti-estáticos)

Incêndio
  • Extintores de incêndio portáteis deverão ser mantidos na SE, próximos à entrada ou saída.
  • Sensores (fumaça) e sistema de alarme de incêndio

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5 - Data Center

Objetivo:Estudar  Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Sala de Equipamentos; Sala Cofre

Um Data Center, também conhecido como Centro de Processamento de Dados (Sigla: CPD), é o local onde são concentrados os computadores e sistemas confiáveis (software) responsáveis pelo processamento de dados de uma empresa ou organização.
Normalmente projetados para serem extremamente seguros, contam com sistemas de última geração para extinção de incêndios, acesso controlado por cartões eletrônicos e/ou biometria, monitoramento 24x7, ar-condicionados de precisão, geradores de energia de grande capacidade e UPS (no-breaks) de grande porte para manter os equipamentos ligados, mesmo em caso de falta de energia.

Sala Cofre

Dependendo do tamanho da infra-estrutura de uma organização, por exemplo, um banco, cada segundo de paralisação do sistema tecnológico resulta em um prejuízo milionário.
Visando atender todas as necessidades de segurança e alta disponibilidade de um data center, assim como garantir uma proteção máxima dos dados e equipamentos de TI contra as principais ameaças físicas, uma solução completa e integrada de infra-estrutura segura pode ser baseada em uma sala cofre modular e certificada.
Se o seu projeto de redes envolve um data center nada mais seguro que uma sala cofre para manter a integridade de sua estrutura e dados.
Uma Sala Cofre é uma sala fortificada que pode ser instalada em uma companhia, provendo um local seguro de invasões e outras ameaças. No mundo da TI uma sala cofre geralmente contém equipamentos como servidores de banco de dados, servidores de aplicação, chaves privadas e etc.



Exemplo de sala cofre





As salas cofre são um produto de alta tecnologia e que envolvem custos consideráveis, o que demanda um controle estrito para que não haja problemas de montagem, o que acarretaria um custo elevado.
São ambientes projetados para resistir a vários tipos de catástrofes. Suportam, por exemplo, temperaturas de até 1.200 graus Celsius, inundações, cortes bruscos de energia, gases corrosivos, explosões e até ataques nucleares.


Riscos Físicos

  • Os principais riscos são: água, poeira, falta de climatização, fumaça/gases, incêndio, furto ou roubo, explosão, queda de energia, vandalismo, magnetismo e intrusão.
  • Benefícios
  • Integridade da informação e dos dados
  • Alta disponibilidade dos equipamentos e infra-estrutura de TI
  • Alta Segurança física da informação e dos ativos de TI
  • Flexibilidade de layout
  • Melhor custo-benefício 


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6 - Rede Primária (backbone ou vertical)

Objetivo: Estudar Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Rede Primária e Armário de Telecomunicação
É constituído pelos cabos que interligam a Sala de Equipamentos aos Painéis de Distribuição, Sala de Telecomunicações e Sala de Entrada de Telecomunicação. São denominados cabos primários, formando um conjunto permanente de cabos.

Recomendações
  • Topologia Estrela
  • Não mais que dois níveis hierárquicos de cross connects
  • Patch cords para interligação de cross connects com tamanho máximo de 20 metros
  • Procure evitar locais com alta incidência de IEM
  • Aterramento segundo a norma EIA/TIA-607

Barreira Contra Incêndio
Consiste, basicamente, na aplicação de silicone anti-chamas no canal por onde passa a rede primária, isolando a chama, em caso de incêndio.

2.    Armário de Telecomunicações (AT)
Locais de terminação dos cabos e funcionam como um sistema de administração do cabeamento e alojamento de equipamentos que interligam o sistema horizontal ao backbone (PABX, Switch, Sistema de Vídeo, etc).

Principais Funções:
  • Concentrador da Rede Secundária
  • Recebe, organiza e identifica todos os cabos originários das tomadas de informação.

Racks
Os cabos UTP vindos dos diversos pontos são conectados a blocos de distribuição fixos, os Patch Panel que ficam dentro dos racks de distribuição. A ligação dos blocos de distribuição aos hubs e/ou switches se dá através de patch cords. Utilizando-se desta facilidade pode-se ter uma melhor organização, flexibilidade e fácil manutenção.


  



Patch Panel
O Patch Panel é um painel intermediário de distribuição de cabos que fica entre os pontos de conexão de equipamentos e o concentrador (hub/switch).

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7 - Rede Secundária (ou horizontal)

Objetivo:Conhecer o  Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Rede Secundária

É constituído pelos cabos que ligam o painel de distribuição (Patch Panel) até o ponto final do cabeamento. São denominados cabos secundários, formando um conjunto permanente; trafegam todos os serviços, voz, dados, imagem, monitoração e etc. Para alterar o serviço empregado a um determinado ponto de rede, basta mudar a configuração no painel de distribuição.
Definição
A Rede Secundária compreende desde a tomada de informação, cabos e dutos até o armário de telecomunicações.

Componentes
  • Cabos
  • Tomada de informação
  • Terminações
  • Conexões (cross-connects)
  • Patch cords (cross-connects)

Meios de transmissão
  • Cabo de par trançado, 100 ohms, 4 pares
    • UTP (unshielded twisted pair)
    • ScTP (shielded twisted pair) 
  • Cabo de fibra ótica
    •  62.5 / 125 μm
    • 50 / 125 μm

Comprimento


Atenção
  • Nenhum patch cord (UTP) da área de trabalho pode exceder o tamanho de 22 metros
  • Qualquer combinação de Rede Secundária e patch cords não pode exceder 100 metros

Percursos Horizontais
  • Sob o piso (piso elevado) – passar os cabos sob o piso elevado é uma excelente opção.
  • Dutos e Canaletas – A taxa máxima de ocupação é de 40% da área do duto, canaleta ou eletrocalha.

  • Teto – Exemplo de como passar cabos pelo teto.
    • O cabo NÃO poderá ser colocado diretamente em cima do forro
    • O cabo NÃO poderá ser sustentado ou estar preso a fios ou tirantes do teto

Separação lógica x elétrica
  • Antigamente a norma EIA/TIA-569 recomendava uma separação mínima entre lógica e elétrica de 127 mm (para circuitos elétricos até 2KVA)
  • A nova revisão da norma não estabelece nenhuma distância mínima, apenas a necessidade de uma separação física entre os cabos de lógica e elétrica.

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