sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Conteúdo

7 - Rede Secundária (ou horizontal)

Objetivo:Conhecer o  Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Rede Secundária

É constituído pelos cabos que ligam o painel de distribuição (Patch Panel) até o ponto final do cabeamento. São denominados cabos secundários, formando um conjunto permanente; trafegam todos os serviços, voz, dados, imagem, monitoração e etc. Para alterar o serviço empregado a um determinado ponto de rede, basta mudar a configuração no painel de distribuição.
Definição
A Rede Secundária compreende desde a tomada de informação, cabos e dutos até o armário de telecomunicações.

Componentes
  • Cabos
  • Tomada de informação
  • Terminações
  • Conexões (cross-connects)
  • Patch cords (cross-connects)

Meios de transmissão
  • Cabo de par trançado, 100 ohms, 4 pares
    • UTP (unshielded twisted pair)
    • ScTP (shielded twisted pair) 
  • Cabo de fibra ótica
    •  62.5 / 125 μm
    • 50 / 125 μm

Comprimento


Atenção
  • Nenhum patch cord (UTP) da área de trabalho pode exceder o tamanho de 22 metros
  • Qualquer combinação de Rede Secundária e patch cords não pode exceder 100 metros

Percursos Horizontais
  • Sob o piso (piso elevado) – passar os cabos sob o piso elevado é uma excelente opção.
  • Dutos e Canaletas – A taxa máxima de ocupação é de 40% da área do duto, canaleta ou eletrocalha.

  • Teto – Exemplo de como passar cabos pelo teto.
    • O cabo NÃO poderá ser colocado diretamente em cima do forro
    • O cabo NÃO poderá ser sustentado ou estar preso a fios ou tirantes do teto

Separação lógica x elétrica
  • Antigamente a norma EIA/TIA-569 recomendava uma separação mínima entre lógica e elétrica de 127 mm (para circuitos elétricos até 2KVA)
  • A nova revisão da norma não estabelece nenhuma distância mínima, apenas a necessidade de uma separação física entre os cabos de lógica e elétrica.
    8 - Área de Trabalho (ATR)

    Objetivo:Conhecer o Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Área de Trabalho e Administração

    É o local onde estão os pontos finais do cabeamento estruturado, a tomada fixa para a conexão de cada equipamento.
    É a área que abrange desde a saída da tomada de informação até a entrada do equipamento que irá utilizar o cabeamento. Uma área de trabalho tem no máximo 10 m2 e possui no mínimo duas tomadas de informação.

    Componentes
    • Computadores, impressoras, telefones
    • Patch cords, adaptadores (baluns)
    • Câmeras, sensores
    2.    Administração (Documentação)
    Após a instalação de uma rede estruturada todos os seus elementos devem estar identificados. A documentação deve estar atualizada:
    • Plantas
    • Desenhos

    Identificação
    A Identificação dos componentes facilita a trabalhos de manutenção, facilita a recuperação de informação, minimiza erros e permite rastrear informações.
    Outlets/Faceplates (tomadas RJ-45)
    Um identificador deverá ser aplicado em cada ponto de terminação. Toda a terminação deverá ser identificada.
    Identificação de Cabos:
    Subsistemas de cabos como Redes Primárias e Secundárias deverão ser identificados em cada ponta (na ponta do rack a tomada RJ-45).
    Etiquetas adicionais poderão ser requeridas em localidades intermediárias como final de conduits e emendas, pois serão pontos de consolidação.


    A tabela a seguir mostra o padrão de cores que deve ser adotado.
    Não apenas nos cabos, mas um identificador deverá ser aplicado em cada terminação do hardware.

    Antes e Depois
    Uma rede mal administrada pode causar muita dor de cabeça ao administrador.
    9 - Plantas e Desenhos

    Objetivo:Estudar o Cabeamento estruturado – Subsistemas do Cabeamento Estruturado; Administração - Plantas e Desenhos
    É importante que o administrador da rede mantenha em seu Projeto, plantas e desenhos atualizados de sua rede.
    Os elementos básicos de uma documentação são:
    1.    Arquitetura Lógica
    Uma visão macro dos principais servidores e sua função na rede. No projeto lógico se busca documentar a organização lógica da rede.
    Costuma-se entender por organização lógica:
    • A topologia lógica da rede;
    • Uma descrição dos protocolos de nível 2 (comutação) e nível 3 (roteamento), incluindo qualquer recomendação sobre o uso desses protocolos;
    • Um esquema de endereçamento e atribuição de nomes;
    • Um esquema de roteamento;
    • Os mecanismos e produtos recomendados para a segurança, incluindo um resumo de políticas de segurança e procedimentos associados;
    • Recomendações sobre arquitetura e produtos para a gerência;
    • Explicações sobre o porquê de várias decisões tomadas, relacionando as decisões aos objetivos do cliente.
    2.    Arquitetura Física
    Diferencia-se da Arquitetura Lógica por trazer mais informações sobre os servidores, assim como seus nomes, endereço IP e qualquer outra informação que seja relevante para seu Projeto. No projeto físico costuma-se documentar a organização física da rede.
    Por organização física costuma-se entender:
    • A topologia física da rede, destacando pontos de interconexão, centros de fiação etc.;
    • A especificação das tecnologias de cabeamento e de transmissão utilizadas, com justificativas para cada escolha;
    • A especificação dos equipamentos utilizados – máquinas clientes, máquinas servidoras, máquinas de armazenamento de dados (data stores), máquinas de backup (backup), dispositivos de interconexão (concentradores, comutadores, roteadores etc.) – com justificativas para cada escolha;
    • A escolha do provedor de acesso à Internet e a forma de conexão ao mesmo;
    • Os custos de manutenção mensal (ou anual) de equipamentos e serviços.
    3.    Planta Baixa
    Normalmente criada por andar. Identifica os locais onde serão instalados os pontos (tomadas RJ-45), assim como todos os subsistemas do cabeamento estruturado.
    4.    Identificação Patrimonial (Especificação dos Equipamentos)
    É importante criar uma Identificação Patrimonial dos dispositivos da sua Rede. Você pode fazer este controle em uma simples planilha Excel, ou através de vários sistemas disponíveis no mercado.
    Tipo
    Nome
    Configuração
    Localização
    Código de Barras


    PC
    PC-001
    Processador Pentium
    1GB Memória RAM
    1º Andar
    Baia 32
    000.000.000-00

    ROTEADOR
    CISCO XX
    2 PORTAS
    2º Andar
    RACK “A”
    000.000.000-00

    ...




               

    5.    Ferramental para criação dos desenhos
    Todos os desenhos e plantas demonstradas neste módulo foram criados a partir do software Microsoft Visio.
    Recomenda-se que esta ferramenta seja adquirida para auxiliá-lo na documentação da sua Rede.
     


    Temos aqui então uma divisão entre topologia lógica e topologia física:
    • A topologia lógica descreve como as informações devem transitar ao longo da rede, o formato dos dados, etc. É a forma como os protocolos (conjuntos de regras que organizam a comunicação) operam no meio físico;
    • A topologia física refere-se à disposição dos cabos e componentes do meio físico, descrevendo onde cada nó da rede está situado fisicamente em relação aos demais, como é feita a distribuição da mídia de conexão (cabeamento de cobre, fibra óptica, wireless, etc) e mostra a configuração geral da rede através da planta de localização dos equipamentos.
      10 - Ruídos

      UNIDADE 10
       Objetivo: Analisar as considerações finais sobre Cabeamento Estruturado - Contornando problemas de ruído - Aterramento.

      Os ruídos gerados pelas falhas nos sistemas de energia elétrica são os maiores causadores de defeitos em redes de computadores, podendo resultar em defeitos de hardware e mesmo perdas de dados e erros em programas.
      O ruído trata-se de um sinal indesejável, constituído por sinais aleatórios e, por serem aleatórios, esses sinais interferem nos circuitos eletrônicos provocando algum sintoma de mau funcionamento.
      Conhecido como Interferência Eletromagnética (EMI) e Interferência por Rádio Freqüência (RFI), o ruído elétrico pode ser causado por diversos fatores.

      Formas de ruído
      Existem dois formatos básicos de ruído que afetam as redes de comunicação: o ruído branco e o ruído impulsivo. O ruído branco, também conhecido como ruído térmico, é provocado pela agitação dos elétrons nos condutores metálicos. Seu nível é função da temperatura, sendo uniformemente distribuído em todas as freqüências do espectro. Na prática, é mais danoso à comunicação de dados do que à de voz.
      Já o ruído impulsivo é do tipo não contínuo, consistindo em pulsos irregulares de grandes amplitudes, sendo de difícil prevenção. A duração destes pulsos pode variar de alguns até centenas de milisegundos. É provocado por distúrbios elétricos externos ou por falhas em equipamentos (indução nos circuitos eletrônicos).
      O ruído impulsivo é o causador da maior parte dos erros de transmissão em sistemas de comunicação. Sua medida se realiza pela contagem do número de vezes que, em um determinado período de tempo, os picos ultrapassem um nível pré-fixado. É altamente prejudicial para as transmissões de voz e dados.

      O que causa o ruído?
      O ruído pode ser gerado por fenômenos naturais como descargas atmosféricas (raios), reações químicas ou por equipamentos elétricos ou eletrônicos. Por exemplo, nos computadores, as fontes de alimentação são chaveadas, ou seja, existe um elemento que liga e desliga uma corrente elétrica em alta velocidade. Essas fontes chaveadas geram ruído e também são sujeitas a ruídos externos.
      Os ruídos se classificam em ruídos de modo comum e ruídos de modo diferencial.
      Ruídos de modo comum - São aqueles que se propagam pelas linhas de fase e neutro simultaneamente, fechando o circuito pelo plano de terra. É este o principal tipo de ruído, responsável por cerca de 80% dos problemas em equipamentos de redes de computadores.
      Ruídos de modo diferencial - Este tipo de ruído se propaga apenas pela linha de fase, fechando o circuito pelo neutro ou pelo plano de terra. Em computação, é o que menos afeta os equipamentos.

      Exemplo de ruído branco
      Soluções para ruídos
      Algumas providências básicas podem ser tomadas para evitar que o ruído afete o funcionamento dos equipamentos eletrônicos ou mesmo uma rede de computadores inteira. Os métodos de redução de ruídos elétricos mais utilizados nos sistemas de cabeamento das redes de computadores envolvem o balanceamento dos níveis de tensão nas extremidades dos cabos, a blindagem das estruturas por onde passa o cabeamento e, principalmente, o cuidado com o aterramento.
        
      Cuidados mais genéricos envolvem providências como, por exemplo, não ligar aparelhos sensíveis na mesma linha de alimentação onde estão ligados aparelhos de maior potência, tais como: ar-condicionado, geladeiras, fornos elétricos, lâmpadas incandescentes com controladores eletrônicos, máquinas de lavar e outros. Nesse caso, o ideal é separar uma linha de alimentação específica, com seu próprio disjuntor para ligar os equipamentos mais sensíveis.
      Uma solução importante é a utilização de filtros de linha e filtros supressores de ruído. Um filtro de linha tem como função proteger o hardware do computador e equipamentos eletrônicos em geral, contra surtos e picos de energia, sendo que alguns modelos também estão preparados para a filtragem de ruídos elétricos. A posição ideal dos filtros supressores no circuito (não os de linha) é o mais próximo possível dos pontos onde o ruído é gerado. Isto significa que cada circuito capaz de gerar ruído deve ter seu próprio filtro.
      Os melhores filtros comerciais vêm embutidos em caixas metálicas que servem de blindagem para evitar que o ruído se propague para fora por radiação. Sempre se deve ter o cuidado de verificar as características e a procedência dos produtos antes de instalar em uma rede.
      11 - Conceito

      UNIDADE 11
      Objetivo: Aprender sobre  Redes sem Fio - compreender o conceito de redes sem fio.

      Uma rede sem fio, também conhecida como tecnologia Wireless LAN – WLAN (sem fios) é um tipo de rede que permite a conexão entre diferentes pontos, utilizando ondas de rádio, sem a necessidade do uso de cabos.
      Na grande maioria das vezes a etapa mais complicada na instalação de uma rede de computadores é a passagem de cabos pelos locais onde ficam os pontos da rede. Essa tarefa pode exigir desde obras civis e instalação de pisos elevados até mesmo deixar dutos ou canaletas à mostra, prejudicando o visual do ambiente.
      Os produtos wireless estão ganhando mais espaço no mercado de redes locais graças à redução dos seus preços e às facilidades oferecidas, como rapidez na instalação e mobilidade propiciada aos usuários. Isso sem contar a vantagem adicional oferecida quanto à preservação do investimento, uma vez que, no caso de mudança de endereço, não é necessário um novo investimento em cabeamento, como aconteceria em uma rede com cabeamento estruturado.
      Um dos principais padrões sem fio no momento é o Wi-Fi (Wireless Fidelity), que corresponde à especificação 802.11b do IEEE e que inclui o protocolo de segurança WEP (Wired Equivalency Protocol).
      Os locais onde os equipamentos Wi-Fi estão comumente disponíveis para prover acessos à internet são conhecidos como "hotspots". Atualmente, os principais fabricantes de equipamentos móveis incorporam em seus modelos mais novos a tecnologia Wi-Fi.

      Uma rede sem fio pode conectar dois ou mais equipamentos entre si através de uma arquitetura ponto-a-ponto (peer-to-peer), compartilhando uma conexão de internet, impressoras de rede, transferência de arquivos, etc.

      Benefícios das redes sem fio
      • Mobilidade dos equipamentos de rede
      • Instalação rápida, simples e flexível
      • Redução de custo (as despesas de instalação podem ser significativamente menores comparadas a redes cabeadas)
      • Instalação em áreas de difícil acesso
      • Escalabilidade e confiabilidade

      Como funcionam as WLANs

      Num ambiente típico, como o mostrado na figura a seguir, um ponto de acesso (access point) é conectado a uma rede local Ethernet convencional (com fio). Os pontos de acesso não apenas fornecem a comunicação com a rede convencional, como também intermediam o tráfego com os pontos de acesso vizinhos, num esquema de micro células com roaming, semelhante a um sistema de telefonia celular.
      12 - Há quatro tipos principais de redes sem fio:

      UNIDADE 12
      Objetivo:Conhecer mais sobre  Redes sem Fio - tipos de redes sem fio, características do padrão IEEE e suas especificações.
      Rede pessoal sem fio (WPAN) - Tecnologia Bluetooth - As redes pessoais sem fio são redes de pequeno alcance que utilizam tecnologia BluetoothTM , comumente usada para interconectar dispositivos compatíveis próximos. Uma WPAN possui alcance típico de 9 metros (30 pés). Assim como a WLAN, o alcance da WPAN pode variar.
      Rede local sem fio (WLAN) - Uma WLAN pode ser criada em sua casa para uso pessoal. Esse tipo de rede sem fio é usado freqüentemente para acessar a Internet. O alcance de uma WLAN pode ser de até cerca de 90 metros (300 pés). Esse alcance pode variar em função do número de usuários, interferência, barreiras de transmissão (como paredes e material de construção), entre outros fatores.
      Rede Metropolitana sem fio (WMAN) – Tecnologia WiMax  (padrão 802.16) - é um dos últimos padrões de banda larga para rede MAN  (Metropolitan Area Network/Rede de Área Metropolitana) definido pelo IEEE, em certo aspecto muito similar ao padrão Wi-FI (IEEE 802.11) já muito difundido. 

      O padrão WiMAX tem como objetivo estabelecer a parte final da infra-estrutura de conexão de banda-larga (last mile) oferecendo conectividade para mais diversos fins: por exemplo uso doméstico, hotspot e empresarial. Oferece conexão de até 75 Mbps em um raio de 50 km. 

      Rede de banda larga móvel ou Rede remota sem fio (WWAN) - A Rede remota sem fio ou de banda larga móvel utiliza sinais de telefone móvel. As redes de banda larga móvel normalmente são fornecidas e mantidas por provedores de serviços de telefones móveis (celulares) específicos.

      As duas tecnologias utilizadas nas redes sem fio são:
      1.    Luz
      ·         Laser
      ·         Infravermelho

      2.    Radiofreqüência
      ·         Bluetooth (IEEE 802.15.1)
      ·         WLAN – Wireless Lan (IEEE 802.11)
      ·         Wi-Fi (IEEE 802.11b)
      ·         WiMAX (IEEE 802.16)
      Padrão IEEE 802.11 (WLAN)
      As redes locais sem fio (WLANs) usam um padrão de indústria conhecido como 802.11. Dentro da faixa de alcance dos dispositivos 802.11, muitos são certificados pela Wi-Fi Alliance para interoperabilidade de produtos da rede local sem fio.

      Especificações do 802.11
      802.11(b) é a variedade mais comumente empregada em locais residenciais, comerciais e públicos.
      • Transmissão (máxima) de 11 megabits por segundo (Mbps)
      • Radiofreqüência na banda de 2,4 GHz

      802.11(g) pode oferecer transmissão de dados um pouco mais rápida que o 802.11(b)
      • Compatibilidade com o 802.11(b)
      • Até 54 Mbps com outros dispositivos 802.11(g) em condições ideais
      • Radiofreqüência na banda de 2,4 GHz

      802.11(a) pode oferecer até 54 Mbps com outros dispositivos 802.11(a) em condições ideais.
      • Radiofreqüência na banda de 5GHz
      • Determinados dispositivos 802.11(a) são dispositivos "de banda dupla". Alguns dispositivos de banda dupla são compatíveis com dispositivos 802.11(b) e 802.11(g).
      • Dispositivos de banda simples 802.11(a) não são compatíveis com dispositivos 802.11(b) ou 802.11(g).
        13 - Elementos de Hardware de rede Wireless

        UNIDADE 13
        Objetivo:Conhecer as Redes sem Fio - Compreender quais são os elementos de hardware de uma rede sem fio WLAN.

        Os elementos essenciais para montar uma rede sem fio:
        1. Placa de rede sem fio
        2. Access Point (AP’s)


        1.    Placa de Rede
        Faz a interface entre a estação de trabalho e a rede. Podem ser do tipo:
          • Cartão PCMCIA (para computadores portáteis)
          • Adaptador USB
        ew7318usg_550
          • Adaptador PCI
        2.    Access Point
        É um dispositivo que atua como ponte entre uma rede sem fio e uma rede tradicional. O Access point é um aparelho que transforma o tráfego da rede convencional (via cabos) em sinal de rádio Wi-Fi. Por meio de Access Points, usuários de PDAs ou notebooks equipados com Wi-Fi podem acessar a rede local da empresa ou navegar pela Internet.
        Todo sinal Wi-Fi é proveniente de um Access Point (Ponto de acesso). Os pontos de acesso podem operar no padrão 802.11a, 11b ou 11g. Em alguns casos, o aparelho é compatível com mais de um padrão.
        O Access Point implementa o gerenciamento da rede sem fio:  monitora erros,  tráfego, nível de sinal e acessos não autorizados.

        Configuração Access Points
        • A interface de configuração de um Access Point pode ser via HTTP (web), Telnet, SNMP ou Interface serial;
        • Pode implementar parâmetros de segurança como:
          • SSID: Service Set Identifier
          • WEP: Wired Equivalent Privacy
          • EAP: Extensible Authentication Protocol
        • O Access Point também pode fornecer serviços de rede, como:
          • DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol
          • NAT: Network Address Translation
          • Firewall
          • Autenticação e autorização

        Para melhorias de velocidade:
        Algumas ações podem ser tomadas para otimizar o uso da rede sem fio, por exemplo:
        • Faça redução na área de cobertura de cada Access Point
        • Reduza a relação Cliente x Access Points
        • Utilize de Balanceamento de carga
    14 - Visada

    UNIDADE 14
    Objetivo: Compreender as Redes sem Fio - Compreender o conceito de Visada e antenas adequadas para cada situação.
    Nos casos em que há a necessidade de se interligar dois pontos (por exemplo, dois prédios da mesma empresa) que estejam acima do alcance do Access Point, utilizam-se antenas para amplificar o sinal e garantir a conexão.
    Visada nada mais é que a capacidade de enxergar cada antena, conforme ilustrado na figura a seguir.
    A visada requer uma elipse livre de obstáculos entre as antenas. Não basta “ver” a outra antena, é preciso ter uma visão “ampla”, pois, por exemplo, a vegetação pode crescer e bloquear a visão em alguma época do ano.
    Antenas
    Parte fundamental para o bom funcionamento do sistema sem fio. Podem ser classificadas como:

    1. Interna / Externa – quanto à localização
     
     
    1. Direcional / Omnidirecional – quanto ao padrão de irradiação.
    Direcional
    Caracteriza-se por concentrar o sinal em uma única direção. As mais utilizadas e conhecidas são as parabólicas.
     
     

    Omnidirecional
    Transmitem 360 graus em torno do seu eixo e também são conhecidas como Dipolo. A antena de um Access Point é um exemplo prático de uma antena Omnidirecional.


    Resumo dos Padrões de Irradiação e Tipos de Antenas
     

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